Na Inglaterra do século 17, o Rei James II livra-se de um inimigo político e entrega o jovem filho deste inimigo para os comprachicos (ou compradores de crianças, segundo Victor Hugo) que transformam crianças em aberrações com o objetivo de exibi-las nas feiras. A criança tem os cantos da boca levantados para que seus dentes fiquem sempre arreganhados. Abandonado pelos comprachicos, é deixado a vagar pela neve. Encontra um bebê chorando nos braços de uma mãe morta e busca abrigo na cabana mais próxima, sendo acolhido por Ursus, o filósofo. O menino cresce e vira um famoso palhaço, Gwynplaine. Mais conhecido como “o homem que ri”, ele vai de feira em feira com Ursus e Dea (a criança que ele salvou), que agora é uma jovem de feições angelicais, embora seja cega desde o nascimento. Gwynplaine ama Dea e sonha em se casar com a moça, mas não sabe se tem o direito de se beneficiar do fato de ela não poder ver sua aparência. Quando ele se apresenta na frente de Josiane, meia-irmã da rainha e ardilosa e sensual duquesa, um bufão conta à Rainha Anne que Gwynplaine é o herdeiro de um lorde. Para impor seu poder, a rainha decide casá-lo com Josiane. Soldados buscam Gwynplaine em seu carroção para levá-lo para a corte, mas ele faz um escândalo na Câmara dos Lordes ao denunciar a decisão da rainha de casá-lo com a duquesa. Perseguido pelos soldados, ele consegue escapar e finalmente encontra Ursus e Dea no momento exato em que o barco está partindo para levá-los ao exílio. O personagem de Conrad Veidt teria inspirado as novas versões de Coringa nos filmes da série Batman.
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