Descoberta de amostra de DNA na Sibéria aumenta chance de clonagem bem sucedida
Mamutes extinguiram-se há 12 mil anos
Cientistas do Japão e da Rússia acreditam ser possível clonar um mamute após encontrarem uma medula óssea bem preservada em um fóssil descoberto recentemente na Sibéria.
O mamífero gigante, extinto há cerca de 12 mil anos atrás, voltaria a vida graças a uma técnica que permite identificar células saudáveis em tecidos congelados.
Ao colocar células do mamute em um óvulo de um elefante atual, os embriões com DNA de mamute poderiam ser produzidos, segundo os cientistas da Universidade Kinki, no Japão.
Encontrar núcleos com genes de mamute intactos tem sido um desafio para os cientistas envolvidos na pesquisa desde o final dos anos 1990.
Mas a descoberta do tutano bem preservado no solo congelado da Sibéria, em agosto passado, aumentou consideravelmente a chance na clonagem ser bem sucedida.
As equipes da universidade Kinki e do museu de mamutes de Sakha Republic vão lançar, no ano que vem, um projeto conjunto para recriar o animal pré-histórico.
A expectativa é que os cientistas consigam clonar os gigantes nos próximos cinco anos. O médico responsável, Akira Iritani, disse que espera ter nos braços um bebê mamute em 2016.
No entanto, o projeto pode levantar questões éticas como, por exemplo, se é correto clonar um animal extinto e se ele deveria ser mantido em laboratório ou reintegrado à natureza.
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