Outro dia estava visitando o Pequena Aprendiz da nossa querida parceira Alexia e me deparei com um post intitulado Mulheres x Homens. O post bem humorado falava sobre (mais uma vez) a diferença entre os sexos.
Após ler o bendito post, fui acometido por uma crise de riso e um sentimento nostálgico de algo que se passou comigo há um tempo atrás... É incrível como a maioria dos homens tem a capacidade (e a cara de pau) de se defenderem até a morte...
A garota com quem eu namorava na época tinha síndrome de ciúme crônico e por causa disso eu estava me afastando cada vez mais dos meus amigos. Perdi às vezes de quanto escutei eles dizerem a célebre frase “mulheres vão e voltam, mas os AMIGOS permanecem...”
Cheguei do trabalho exausto e lá estavam todos eles se divertindo, falando de outras mulheres, com grandes planos para a noite que acabara de começar. “Vai com a gente hoje? Claro que vai!”, outros diziam “Se a patroa deixar, ele vai”... Claro que ela não iria deixar.
“Claro que vou!”. Falei decidido, enquanto pensava em alguma desculpa esfarrapada para dizer a ela (que me ligava a cada 5 minutos). Meus amigos cantaram a musica da “Escrava Isaura” em minha homenagem...
Não tardou mais que alguns segundos e o meu celular tocou... Era ela. Falei que meu dia tinha sido cansativo e que minha cabeça latejava terrivelmente. Ela ficou com peninha de mim e
Fechei o celular com força, desligando-o e
Saímos e nos divertimos como não fazíamos há muito tempo... Só que o pior ainda estava por vir... A minha ex-namorada havia ligado pra mim (e eu havia desligado o celular)...
Ela acabou ligando para a minha casa e um primo pentelho acabou me dedurando, dizendo que eu havia saído com a galera... Ela simplesmente surtou. Não existia (naquela época) remédio no mundo que curasse um surto daquela mulher...
Quando coloquei o primeiro pé fora do carro (umas 2 horas da madruga), minha mãe (que viera abrir o portão) me olhou com uma cara de cemitério e disse: “Ela já sabe de tudo!”
Um dos meus amigos pediu que eu não me importasse com isto... Teríamos o resto da madruga pra pensar numa desculpa convincente...
No outro dia, ela não quis nem escutar minha voz. Meus amigos se encarregaram de ligar pra ela e descarregar toda a bagagem de desculpas que já haviam usado em outras incontáveis ocasiões...
“Fomos levar uma senhora em casa, amiga da nossa avó... O pneu do carro furou... Se não fosse o Ricardo (Este é meu nome) ter empurrado, agente estava lá naquela estrada fria e esquisita até agora... Você sabe que meu carro é ano 89, né? ... Estava chovendo e a gente estava com frio e muito medo!”
O pior (ou melhor) de tudo é que adiantou... Os caras salvaram meu namoro (que acabou-se depois por outros motivos)... Viva a união masculina!
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